Ganhamos umas cestas de pão de decoração tão fôfas, feitas de massa de pão e decidi fotografá-las e postá-las para vocês e dedicar esta postagem à maravilha que é o pão.
O pão é um alimento maravilhoso! Apesar de ser tão antigo quanto andar prá a frente, a gente nunca se cansa de comer pão, não é mesmo? Eu amo pão! Eu poderia viver de pão, azeite , queijo e vinho tinto seco? Não é uma combinação fantástica?
Não há nada mais delicioso do que o cheirinho de pão assando. Dá um ar tão aconchegante e caseiro e traz boas memórias, espalha um aroma maravilhoso pela casa e é um chamativo para a família se reunir ao redor da mesa e comer aquele pão quentinho com manteiga fresca, geléia caseira e um cafézinho. Aaahhhh! Que maravilha!
Jesus disse: "Eu sou o Pão da Vida e aquele que comer deste pão viverá para sempre e jamais terá fome!" (João 10)
Se algum dos meus colaboradores tiver uma boa receita de pão, compartilhe conosco!
Curiosidades sobre o pão. Cortesia da Wikipédia:
História do Pão
O pão é um produto alimentício resultado do cozimento de farinha com água e sal de cozinha. O pão foi produzido pela primeira vez há 6000 anos (Ver 6000 anos de pão de Heinrich Eduard Jacob).
Surgimento do pão
Segundo os historiadores o pão teria surgido juntamente com o cultivo do trigo, na região da Mesopotâmia, onde atualmente está situado o Iraque. Supõe-se que a princípio o trigo fosse apenas mastigado.
Acredita-se que os primeiros pães fossem feitos de farinha misturada ao fruto do carvalho a que se chama bolota, landes ou noz. Seriam alimentos achatados, duros, secos e que também não poderiam ser comidos logo depois de prontos por serem bastante amargos. Assim, talvez fosse necessário lavá-los em água fervente por diversas vezes antes de se fazer as broas que eram expostas ao sol para secar. Tais broas eram assadas da mesma forma que os bolos, sobre pedras quentes ou embaixo de cinzas.
A fermentação
A fermentação é o segredo do pão. O pão levedado foi inventado no Egipto onde, há cerca de 6 mil anos seria descoberta a fermentação.
O ar contém uma quantidade enorme de microrganismos, nomeadamente esporos de fungos de levedura (Saccharomyces cerevisiae), que encontram nas massas de pão as condições adequadas para se alimentar do amido da farinha. Em consequência da acção desses microrganismos, o amido divide-se em anidrido carbónico (CO2) e álcool. As bolhas do gás carbónico não conseguem escapar através da superfície e fazem inchar (crescer) a massa, tornando-a fofa. Durante a cozedura ácido carbónico e álcool conseguem escapar, mas o seu efeito fica, na porosidade, sabor e aroma do pão.
O primeiro pão fermentado teria sido descoberto por acaso. Se uma massa (sem qualquer fermento adicionado) for deixada ao ar, ela irá levedar. Em função das condições de temperatura e umidade, o tempo necessário para a fermentação natural pode variar de entre 4 a 8 horas, mas a massa acabará por levedar. Se antes de cozer a massa se retirar uma porção da massa levedada, obtem-se o fermento para a próxima fornada. A esta forma de fermentação chama-se fermentação natural ou massa velha.
O pão fermentado com massa velha fica com um sabor e aroma característicos, às vezes com um ligeiro travo ácido ou avinagrado. Em Portugal ainda se produz muito pão de massa velha. O pão alentejano e muitas broas minhotas são exemplos disso. Nas grandes superfícies comerciais e nas casas de produtos naturais/saudáveis também se encontra pão de massa velha ou fermento natural.
No entanto, a industrialização trouxe formas mais rápidas de produzir pão. O fermento de padeiro, que na grande maioria é utilizado para a fermentação do nosso pão, é um concentrado de leveduras (Saccharomyces cerevisiae). Como concentrado que é, torna a fermentação mais rápida e mais intensa. No entanto, os mais atentos ao paladar do pão detentam a falta dos sabores e aromas que o fermento de padeiro não consegue "imitar".
O pão no Antigo Egito
As vantagens da fermentação e o consumo do pão mais semelhante ao que comemos hoje, era utilizada pelos egípcios há 4.000 anos a.C. No Antigo Egito, o pão pagava salários, e os camponeses ganhavam três pães e dois cântaros de cerveja por dia de trabalho.
O sistema de fabricação dos egípcios era muito simples – pedras moíam o trigo que adicionado à água formavam uma massa mole – e foram mostradas em pinturas encontradas sobre tumbas de reis que viveram por volta de 2.500 a.C.
Em Israel
As primeiras padarias surgiram em Jerusalém, após o contato com os egípcios, com quem os hebreus aprenderam melhores técnicas de fabricação e obtiveram a receita. Pouco tempo depois, já existia na cidade uma famosa rua de padeiros.
Na Antiguidade Clássica
O pão também teve sua história na Grécia e em Roma.
Na Grécia ocorreu na mesma época que no Egito, já em Roma foi bem mais tarde (800 anos a.C.), porém com grande importância.
Foi em Roma, por volta de 500 a.C. que foi criada a primeira escola para padeiros, tendo se tornado o principal alimento daquela civilização preparado em padarias públicas.
Pode-se dizer que, com a expansão do Império Romano, o hábito de consumir pão foi difundido por grande parte da Europa.
Na Idade Média
Com o início da Idade Média, por volta do ano 476 da era comum, as padarias acabaram e a produção de pão voltou a ser caseira. Assim, as pessoas voltaram a comer pão sem fermento.
A partir do século XII, na França, a panificação volta a ser como antes.
Na Idade Moderna
No século XVII, a França torna-se um destaque mundial na fabricação de pães, desenvolvendo técnicas aprimoradas de panificação.
A industrialização do pão
O aparecimento da máquina ocorre somente no século XIX, com amassadeiras (hidráulicas ou manuais), com um custo muito alto e também com grande rejeição. Os consumidores mostraram-se “hostis” com o pão feito mecanicamente. Pouco tempo depois surge o motor elétrico e a reclamação passa a ser dos padeiros. Cada máquina substituía dois padeiros.
Hoje o trigo é tratado em moinhos, é lavado, escorrido e passado por cilíndricos que separam o grão da casca.
Aqui está uma receita que encontrei que não testei ainda. Parece boa, simples e fácil de fazer!
- Ingredientes
- 2 copos e 1/2 de água morno
- 2 colheres de sopa de açúcar
- 1 colher de sal
- 1 ovo
- 1 copo de óleo
- 1 kg de farinha de trigo
- 50 g de fermento de padaria
- Modo de Preparo
- Misturar o fermento de padaria na água morna
- Levar ao liquidificador: o açúcar, o óleo, o sal, o açúcar, o ovo e a água com o fermento
- Bater por alguns minutos
- Colocar em uma bacia grande esta mistura e acrescentar o trigo aos poucos, misturando com as mãos (a quantidade de trigo suficiente se dá quando a massa não grudar em suas mãos)
- Deixar crescer por 1 hora
- Dividir a massa em partes e enrolar os pães
- Deixar crescer novamente por 40 minutos
- Levar para assar por mais ou menos 30 minutos
- Se desejar: Substituir o óleo por banha
- Acrescentar a massa já pronta torresmo ou lingüiça